Com uma preocupação constante sobre alimentação saudável e doença, surgiram estudos que indicam que alguns alimentos ajudam na prevenção do mal de Alzheimer, uma terrível doença neurodegenerativa. Para quem não sabe, o mal de Alzheimer é uma moléstia progressiva que leva a atrofia das funções cerebrais, causando demência em idosos.
Um estudo recente que foi publicado na revista Annals of Clinical and Translational Neurology mostrou que o consumo regular de azeite de oliva extravirgem pode ajudar na prevenção da moléstia. A pesquisa foi realizada usando ratos, demonstrando que o consumo do azeite melhora as habilidades cognitivas cerebrais. Ainda não se sabe a real causa da moléstia, mas suspeita se que seja a deformação da proteína tau dos neurônios causando as falhas progressivas na atividade cognitiva cerebral e na memória.
Na experiência realizada por uma Universidade norte americana, após a morte dos ratos, os pesquisadores analisaram os tecidos cerebrais e perceberam grandes diferenças com os tecidos dos ratos que não haviam consumido o azeite na experiência. Os ratos alimentados com azeite extravirgem tinham as suas sinapses intactas, enquanto os outros não.
Assim, concluíram que o azeite de oliva é um alimento funcional, rico em vitaminas, sais minerais e ômega 3, pois, os seus componentes ajudam na diminuição da peroxidação lipídica, que mantém o bom funcionamento e preservação das funções cerebrais.
O oleocantol e o hidroxitirosol, presentes no azeite ajudam a diminuir o pepsídeo beta-amiloide que é a substância das placas de amiloides encontradas no cérebro dos pacientes acometidos pelo Alzheimer. Por isso, é indicado o consumo de até duas colheres de sopa de azeite ao dia.
O azeite deve ser natural e extravirgem e deve ser consumido frio para não perder as suas propriedades nutricionais benéficas. O modo e consumo mais comum é para se temperar a salada e peixe. Devido a esse motivo, a chamada dieta mediterrânea, faz uso do azeite e de outros alimentos capazes de ajudar na prevenção de mal de Alzheimer e outras doenças neurodegenerativas.
Óbvio que o consumo do azeite extravirgem deve ser combinado com exercícios físicos e alimentação balanceada, além de hábitos saudáveis, evitando-se o uso de drogas, cigarro e consumo excessivo de álcool, além de ter boas horas de sono à noite.
Por Anneliese Faria
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