A expansão da qualidade de vida dos idosos aliado a sua mais extensa longevidade, é o objetivo cada vez mais intenso dos profissionais de saúde que dedicam o dia a dia às suas pesquisas em favor desta parcela tão importante da população em nosso país.
Neste sentido, a atividade física se apresenta como a opção mais viável e acessível a todas as camadas sociais de pessoas idosas. Apenas uma hora de caminhada semanal ao ar livre pode possibilitar melhorias significativas em idosos de 85 (oitenta e cinco) anos ou mais de idade.
O Dr. Moo-Nyun Jin, médico residente do hospital de Sanggye Paik da Universidade de Inje em Seul na Coreia do Sul, afirma em pesquisa que 40% (quarenta por cento) dos riscos de morte por causas comparadas aos seus pares menos ativos foram reduzidas após o idoso praticar ao menos uma hora de caminhada por semana, como anunciado anteriormente.
Segundo o Dr. Moo-Nyun Jin, envelhecer aliado a falta de atividades físicas acaba acarretando uma vida sedentária e, consequentemente, a diminuição da expectativa de vida do idoso, fato que se tornou incontestável durante a pandemia do novo coronavírus e acabou degringolando na morte de várias pessoas de idades mais avançadas. A simples atitude de incentivar a caminhada dentro da rotina do idoso, pode ser fator preponderante na melhoria da qualidade de vida dele, reduzindo o seu risco de morte através de complicações cardiovasculares.
O recomendável é que a rotina de atividades físicas seja inserida na vida de qualquer pessoa muito antes da chamada “melhor idade”. É recomendável pelas diretrizes da OMS (Organização mundial de saúde), que o adulto pratique, pelo menos, 150 minutos de atividade física de intensidade moderada semanalmente, ou 75 minutos de atividade física vigorosa todas as semanas. No caso dos idosos, a caminhada não precisaria acontecer de forma intensa e de uma só vez. O tempo pode ser dividido em 10 minutos por dia, durante 6 dias da semana, segundo o Dr. Moo-Nyun.
É importante destacar que esse é um estudo observacional com resultados preliminares, portanto, ele não se apresenta enquanto um experimento conclusivo e definitivo acerca do assunto ligado diretamente às necessidades da população idosa. Mas, de toda forma, se apresenta enquanto um caminho possível de se nortear a melhoria das vidas dessas pessoas que quando chegam a esse estágio da existência buscam o melhor conforto possível para descansar e aproveitar com qualidade os momentos com quem eles amam.
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