O órgão em questão é responsável pela nutrição dos bebês durante a gestação. Assim, atualmente existem mulheres que usam pedaços da placenta em receitas e outra preferem fazer cápsulas com ela.
Devido à crescente popularidade desta prática, ela acabou recebendo um nome: placentofagia. Atualmente, ele vem sendo considerada vantajosa por motivos diversos. Entre eles, um dos mais comentados é a capacidade da placenta de repor as quanto idades de ferro no organismo. Como consequência, as mulheres têm um aumente de disposição e conseguem melhorar até mesmo a sua produção de leite. Além disso, como se sentem mais dispostas, a depressão pós parto se torna uma preocupação menos recorrente nas suas vidas.
Uma vez que todos os argumentos destacados começaram a repercutir, os cientistas passaram ao observar mais atentamente esta questão e a dar a sua opinião sobre o tema. Nesse sentido, é possível citar a fala de Cythina Cole, uma psicóloga da Universidade Northwestern, localizada nos Estados Unidos. Cole chegou a estudar o assunto em questão e os dados relativos a ele.
Assim, ela foi a líder de uma análise bastante cuidadosa a respeito deste tema e concluiu que os benefícios da placenta são comentados com base em experiências e respostas individuais. Desse modo, a partir do momento que se faz uma revisão científica dessa questão, não é possível encontrar qualquer base que fundamente a ingestão da placenta. Também não existem informações confiáveis a respeito da segurança desta prática para os seres humanos.
Entretanto, Cythina Cole aproveitou para relembrar eu vários trabalhos científicos são realizados com base em cobaias. Nesse ponto, vale ressaltar que grande parte dos estudos a respeito da placenta e dos seus benefícios destacam apenas que ela tem um papel importante no que se refere ao controle da dor durante o parto. Logo, para Cole é preciso que sejam feitas mais pesquisas antes de atestar se a placenta tem mesmo todos os impactos positivos relatados pelas mulheres que ingeriram. Os riscos também precisam de investigação mais aprofundada.
De acordo com a revisão de literatura que foi feita por Cynthia Cole, várias mães que optaram por comer ou fazer cápsulas com as suas placentas relatam uma série de benefícios e declaram que caso venham a ter outros filhos, pretendem fazer cápsulas para que o uso possa ser mais prolongado e os benefícios se prolonguem nas suas vidas. Para Cole, este posicionamento é uma justificativa para que a ciência investigue mais à fundo essas questões afim de verificar a existência ou não de benefícios na placenta.
Quem também se dedicou a observar este tema foi Sheron Young, uma pesquisadora da universidade de Nevada, localizada nos Estados Unidos. Entretanto, ela não fez avanços maiores nesse sentido. Ainda no ano de 2010, Young e os seus parceiros chegaram a entrevistar cerca de 180 mulheres que ingeriram a própria placenta e descobriu que as suas motivações estavam ligadas ao ferro, que precisava ser reposto no seu organismo. Os baixos níveis deste mineral realmente têm relação com a fadiga e as mulheres alegaram se sentir mais dispostas após a ingestão.
Portanto, os depoimentos em questão fazem com que as dúvidas sobre a placenta se tornem ainda mais tangíveis. Ela realmente é um órgão cheio de ferro, mas não se sabe se a ingestão poderia realmente ter este impacto no corpo humano. Diante de todos os fatos destacados, não existem ainda conclusões definitivas sobre os benefícios da ingestão, de modo que a ciência ainda precisa investir o assunto mais à fundo antes de determinar se vale ou não a pena consumir a placenta após o parto.
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