A fase mais complicada vivida pelo organismo feminino e que carrega diversos efeitos colaterais, a menopausa deve ser tratada com atenção e acompanhamento médico, mas também com uma postura efetiva da mulher. De acordo com declarações da especialista norte-americana e professora de ginecologia e obstetrícia do Hospital Gottlieb Memorial da Universidade de Loyola, Chicago, ao Jornal New York Times, em matéria do site Delas IG, algumas medidas devem ser tomadas pelas mulheres para viver bem esta nova fase.
Antes de tudo a preparação deve começar assim que surgir os primeiros sintomas com a cessação da menstruação, a chamada perimenopausa, praticando exercícios para prevenir o ganho de peso. É mais fácil evitar o ganho do que se livrar dele. Trabalhe o fortalecimento dos músculos pélvicos com exercícios de Kegel, série de exercícios que previne problemas entre eles a incontinência urinária. Procure orientação profissional para execução de exercícios com pesos para manter os ossos fortes, reduzindo risco de fraturas.
Estimule o cérebro com jogos de raciocínio, exercícios de memória, palavras cruzadas. Estes exercícios diminuem a possibilidade de perda de memória nesta fase. Tenha hábitos de sono regular. Com a queda do estrogênio podem aparecer problemas de sono. Tente sempre dormir o suficiente. A falta de sono contribui para a confusão mental e baixa libido, problemas que são associados à menopausa. Verifique com seu médico o uso de creme vaginal a base de estrogênio contra a secura vaginal. A prática regular de sexo aumenta a lubrificação além de aumentar o bem estar geral. Faça todos os exames recomendados pelo seu médico. Escove os dentes duas vezes por dia e use fio dental. Consuma menos alimentos industrializados e com mais verduras e gorduras saudáveis. Na pré-menopausa consuma até 1.200 miligramas de cálcio por dia e na pós-menopausa tome 1.500 miligramas de cálcio e 500 mg de magnésio e vitamina D por dia.
Discuta com rigor com seu médico as vantagens e desvantagens da terapia de reposição hormonal, que é possível fator de risco para câncer de mama e doença cardíaca.
Por Mauro Câmara
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