A pandemia do coronavírus veio para modificar a vida de todos ao redor do mundo e, junto às mudanças, também vieram as dúvidas quanto aos sintomas da Covid-19, que podem ser confundidos com gripe ou resfriado nos casos mais leves e moderados. As formas de transmissão de ambos os agentes infecciosos são iguais, ou seja, é possível contrair os vírus através das gotículas de saliva ou muco infectados e transmitidos, principalmente, pela tosse ou espirro. Contudo, o período de incubação é bastante diferente, isso significa que o tempo que leva para a manifestação dos sintomas muda, no caso no novo coronavírus, esse período é de até 14 dias, já no caso da gripe, esse tempo varia entre apenas quatro dias.
Em relação aos sintomas mais comuns dos casos leves de Covid-19 é comum sentir febre, tosse seca e cansaço, sintomas também comuns em casos de gripe. Em casos moderados da infecção pelo Sars-Cov-2, alguns sintomas menos comuns podem aparecer, como dores e desconfortos, dor de garganta, diarreia, conjuntivite, dor de cabeça, perda de paladar, perda de olfato e erupção cutânea. Alguns destes ainda podem ser confundidos com sintomas de gripe, porém, é importante estar atento a combinação dos sintomas.
Como a Covid-19 é uma doença que ataca o sistema respiratório, alguns casos podem evoluir para um estágio mais crítico e apresentar sintomas graves como falta de ar e dificuldade para respirar, dor ou pressão no peito e até perda de fala e movimento. De acordo com a OMS apenas 6% dos infectados irão desenvolver a versão mais grave da doença e alguns grupos possuem um risco maior de entrar nessa porcentagem, como idosos, diabéticos, hipertensos, gestantes e pessoas que já possuem alguma doença do trato respiratório, como asma, por exemplo.
Dessa forma, a maior parte das pessoas estão mais suscetíveis a desenvolver sintomas mais leves ou moderados, que muito facilmente podem ser confundidos com a gripe ou resfriado. Mas então, na dúvida, o que deve ser feito? Primeiramente, é importante não entrar em pânico caso apresente algum sintoma, 80% da população irá apresentar apenas sintomas leves. Já a segunda coisa mais importante é o pensamento coletivo. É muito importante ter em mente que o vírus é altamente contaminante e que, por mais que possa ser uma gripe ou resfriado, também pode ser Covid-19 e você pode transmitir o vírus para alguém que está no grupo de risco.
Só é possível ter certeza a respeito da infecção através do teste específico, mas, se você apresenta apenas sintomas leves ou até alguns moderados, porém não está com dificuldades para respirar ou com algum outro sintoma grave, a orientação é que o tratamento seja feito em casa. Mantenha o isolamento, monitore os sintomas e tome todos os cuidados necessários, dessa forma você cuida da sua saúde e evita que outras pessoas se contaminem.
Sabemos que é um período difícil e de incertezas, mas a maior forma de prevenção ainda está nas práticas de higiene e distanciamento, além, é claro, do uso de máscara. Respeite as medidas recomendadas pela OMS e decretadas pelo estado em que você reside. Tenha em mente que autoridades científicas do mundo todo estão trabalhando incansavelmente nas pesquisas a respeito do Sars-Cov-2 para que, o mais breve possível, possamos ter uma vacina disponível para o vírus.
Portanto, se você está com algum dos sintomas apresentados, na dúvida, não arrisque. Se você faz parte do grupo de risco, a sua atenção deve ser redobrada, mantenha a vacina para o Influenza (vírus que causa a gripe) em dia, isso irá protegê-lo contra a gripe e, dessa forma, evita que o seu sistema imunológico seja comprometido e você fique mais vulnerável, além de facilitar o diagnóstico da Covid-19. Proteja-se e proteja o próximo também!
Por: Maria Leilane Azevedo de Souza.
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