O sal é um tempero milenar que já foi considerado um artigo valioso, fazendo as vezes do dinheiro em épocas passadas. Isso porque sacas de sal serviam como moeda de troca e pagamento de bens e serviços.
Registros históricos apontam que o sal é utilizado há mais de cinco mil anos pelas civilizações da Babilônia, Egito, China e Colômbia. Ele foi um importante elemento de transformação e evolução dos seres humanos.
No decorrer dos anos, o sal também foi deliberadamente utilizado na conservação de alimentos como peças de carne. Hoje, no entanto, uma das suas principais aplicações é como tempero no preparo das refeições.
O sal que consumimos diariamente é resultado de uma reação química entre ácido clorídrico e o hidróxido de sódio. Ele é extraído de fontes naturais, mas graças ao avanço da tecnologia, o sal conta com produção em larga escala e fácil acesso.
Embora seu consumo em excesso seja inadequado, o uso regular do sal nos alimentos é importante para o ser humano. Na proporção adequada, ele colabora com a contração dos músculos, inclusive dos batimentos cardíacos.
Ele também favorece os impulsos nervosos e facilita a ingestão e digestão de proteínas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) esclarece que a quantidade ideal de consumo de sal de uma pessoa adulta é de 5 gramas diárias, o que equivale a uma colher de chá rasa.
– Sal light
O sal light também é chamado de sal hipossódico por especialistas da área nutricional e da saúde. Ele conta com cerca de 50% menos teor de sódio. Isso porque sua composição é feita através da união do cloreto com outros minerais, que resulta em uma iguaria com poder de salgar os alimentos, porém com menos sódio.
– Sal grosso
O sal grosso passa por menos refinamento em seu processo de produção, por isso conta com cristais maiores que se assemelham a pequenas pedras de sal. Como o sal grosso passa por menos processos, conta com mais concentração de nutrientes. Porém, vale ressaltar que algumas indústrias acrescentam uma dose de iodo na composição.
– Sal refinado
O sal refinado é bastante popular e é um dos mais utilizados na cozinha dos brasileiros. Ele passa por um delicado processo de refinamento, que proporciona um grau maior de pureza no produto final. O sal refinado também é acrescido de iodo, importante elemento químico que previne doenças como bócio e o hipertireoidismo.
– Sal marinho
O sal marinho é retirado de fontes marítimas. Para obter os pequenos cristais, o sal marinho passa por um processo de evaporação da água do mar. Em termos de teor de cloreto de sódio, ele se assemelha ao sal refinado. Só que por não passar pelo processo de refinamento, ele é considerado mais saudável que o sal de cozinha.
– Sal rosa do Himalaia
O sal rosa do Himalaia é considerado um dos sais mais saudáveis que existe no mercado. Ele é extraído de fontes naturais da região do Himalaia, e justamente por isso que os tons corais se aplicam a esta iguaria. O sal rosa é facilmente encontrado em empórios e supermercados e é o mais indicado para consumo por ser rico em cálcio, magnésio, potássio, cobre e ferro.
Prepare uma mistura de sal e ervas desidratadas como ervas finas, manjericão, orégano, salsinha, coentro, entre outras especiarias da sua preferência. Essa mistura faz com que você utilize menos sal no preparo dos alimentos.
Na hora de montar a mesa para o lanche, almoço ou jantar, não deixe o saleiro perto dos pratos. Com isso, é mais fácil resistir a tentação de salpicar ainda mais sal sobre as suas refeições – que já estão devidamente temperadas.
Agora que já se tornou especialista no tempero mais conhecido do planeta, da próxima vez que você for preparar uma refeição para você, seus amigos e sua família, experimente colocar uma de nossas dicas em prática. E bon appetit!
Juliete Landi Lucas
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