Esta foi a conclusão de uma pesquisa realizada pela Universidade de Pelotas no estado do Rio Grande do Sul e que foi tirada a partir da avaliação do consumo de frutas e a da atividade física da maioria da população que sofreu uma grande redução durante este período.
Não é surpresa para ninguém que a atual pandemia pela qual ainda estamos passando foi a grande responsável por drásticas e profundas alterações na sociedade atual. Além de modificar profundamente hábitos de higiene e saúde, ela também foi a principal causa do agravamento de algumas crises de ordem financeira, o que colaborou para a piora na qualidade de vida da população mundial.
As restrições impostas pela pandemia nos últimos dois anos com as medidas de isolamento e as consequências para a economia mundial podem ser verificadas através de alguns parâmetros. Dentre eles, o consumo de alguns tipos de alimentos e os índices que avaliam a atividade física de uma certo grupo de pessoas foram avaliados de forma detalhada no Brasil.
Segundo os dados obtidos pela instituição, a quantidade de pessoas que se alimentavam de frutas caiu de 40% para mais de 26%. Já o consumo de legumes e verduras registrou uma queda de cerca de seus quase 45% para um total de pouco mais de 27%. Esta prevalência foi maior para uma parte da população com baixo índice de escolaridade e que estavam desempregadas durante o período.
Segundo uma análise dos resultados, alguns problemas foram agravados durante o período da pandemia. Estamos falando da questão do desemprego brasileiro que atingiu um patamar de cerca de 12 milhões de pessoas neste espaço, segundo os dados apresentados pelo IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Além disso, a grande alta nos preços dos alimentos também foi um dos fatores que contribuíram para este quadro.
As medidas de restrição na circulação de pessoas e a questão do isolamento social foram fatores que contribuíram diretamente para a redução dos números de pessoas que praticavam algum tipo de atividade física no Brasil. Os dados mostram uma redução de quase 40% na média total de pessoas avaliadas no país.
Estes dados mostram a possibilidade para o agravamento do quadro de pacientes que apresentam algumas das doenças que fazem parte do grupo das DCNTc, ou seja, Doenças Crônicas Não Transmissíveis, como Diabetes, Hipertensão e outras condições cardiovasculares. No âmbito geral, elas são as responsáveis por cerca de sete entre dez mortes no Brasil, segundo os números apresentados pela OMS( Organização Mundial da Saúde).
Segundo a organização, serão necessárias várias medidas de prevenção e de saúde para que o quadro atual não possa ser agravado nos próximos anos. A instituição defende que deve haver uma maior adoção de práticas preventivas para a reversão deste quadro, no sentido de se evitar o aumento do número de pacientes que apresentam alguma patologia que faça parte deste grupo de doenças.
Entretanto, antes de se preocupar com o tratamento destes quadros no curto prazo, as medidas a serem adotadas devem ser de caráter sobretudo preventivo, visto que, as consequências causadas pela pandemia deverão atuar de forma bastante significativa em toda a população mundial nos próximos anos.
O consenso atualmente praticado no setor de saúde mundial têm mostrado que medidas de caráter preventivo são bem mais eficazes, principalmente, a longo prazo e que apresentam uma redução de custos bem mais eficiente, o que se tornam uma forma eficaz de auxiliar nos países em desenvolvimento a se recuperar bem mais rápido de eventuais crises econômica causadas por um quadro de pandemia global.
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