Dieta Nórdica – O Que é, Como Fazer, O Que Comer, Cardápio

Saiba aqui mais detalhes sobre a Dieta Nórdica.

Carnaval já passou e agora é a hora de dar começo à mais famosa promessa de início de ano, “Emagrecer”. Correto?! Pois bem, foi realizado um Ranking com 26 tipos de dietas, pelo portal Viver Bem.

Uma das citadas é a chamada Dieta Nórdica, que ficou em 5º lugar e traz consigo quatro pilares, são eles: Potencial Gastronômico; Saúde; Sustentabilidade e a Identidade Nórdica.

Trata-se de uma base de alimentação, que segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é rica em nutrientes, com ótimas fontes de gorduras e proteínas. Porém, por conter alguns alimentos desconhecidos do povo brasileiro, temos uma dieta que não é tão simples e fácil de realizar. Mas, também, nada que apenas alguns ajustes não resolvam esse problema.

Como o próprio nome já diz, falamos de uma dieta Nórdica, ou seja, baseada na alimentação dos povos de países escandinavos como Finlândia, Suécia, Dinamarca, Islândia e Noruega. Países conhecidos pelo seu clima ensolarado com horizontes gélidos. Regiões totalmente distintas do Brasil.

Levamos em consideração que o clima, o solo e a própria forma de cultivo são as principais causas que interferem diretamente nos aromas e sabores dos alimentos. Ou seja, o peixe salmão encontrado na Islândia talvez tenha seu sabor diferenciado do encontrado no Brasil, assim sucessivamente com os demais alimentos apresentados.

Abundante em alimentos antioxidantes, como por exemplo as frutas vermelhas, que também possuem caráter anti-infamatório, o que ajuda na quebra das moléculas de gordura, elas contribuem, também, para o controle da saúde cardiovascular, equilibrando o famoso LDL, o colesterol ruim. Mas devido a grande parte desses produtos não serem tradicionais no Brasil, gera um alto custo ao consumidor, portanto, elas podem ser substituídas pelo conhecido açaí e a famosa jabuticaba que também são ricos da mesma forma em antioxidantes.

Observamos que não é uma alimentação que exclui laticínios no total, mantém de fora a manteiga e queijos gordurosos, mas concede vez para os de baixa concentração de gordura, um exemplo é o iogurte orgânico.

Outro item a ser lembrado é que a Dieta Nórdica traz benefícios, também, para o intestino, pois também é rica em cereais integrais como aveia, centeio e cevada, que nada mais são do que excelentes fontes de fibras, o que ajuda muito no processo digestório.

Como principal fonte de proteína ela traz os peixes salmão e o arenque, ambos ricos em Ômega 3, gordura que ajuda a controlar e a baixar níveis de colesterol ruim, o LDL. O arenque, é uma espécie dificilmente encontrada no Brasil e a cavala pode ser um de seus substitutos. Para o preparo, é destacado alguns temperos especiais que também agregam o cardápio, como sálvia, manjericão e o alecrim. E para compor o prato, traz itens de grande valor como frutas, verduras e legumes.

Assim como na maioria das dietas, ficam de fora alimentos ricos em açucares, gorduras saturadas, como fast foods e alimentos industrializados. Quanto mais natural for o alimento, melhor se encaixa nessa dieta.

Um exemplo de cardápio a ser seguido seria no café da manhã, um iogurte orgânico, batido com uma xícara de frutas vermelhas e uma colher de sopa de linhaça dourada polvilhando por cima. No chamado lanche da manhã um chá de ervas com 15 gramas de oleaginosas.

No almoço podemos encontrar como fonte de proteína, o peixe (rico em ômega 3), salada de folhas, legumes cozidos ao vapor como brócolis, vagem e abobrinha; como fonte de carboidrato encontramos a nossa conhecida bata doce.

Pra o lanche da tarde há opção de uma maçã, que pode ser fatiada, polvilhada com canela e aquecida no micro-ondas. Acrescido de uma colher de chá de pasta de amêndoas ou nozes.

No jantar temos como opção de proteína, o frango, também conhecido da grande maioria das dietas. Ele pode ser cozido com ervilhas, acompanhado de uma salada de folhas e cenoura cozida. E finalizando com uma ceia, que conta apenas com um chá de ervas.

Portanto por ser considerada uma dieta balanceada, rica em nutrientes, fibras, proteínas e gordura boa, pode trazer grandes benefícios a saúde como um todo, afinal é reconhecida e indicada pela própria OMS (Organização Mundial da Saúde). Tendo apenas como consequência o emagrecimento e uma ótima qualidade vida.

Karin Cristina Cubas

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