Foi publicado pela Journal of the American College of Cardiology um estudo a qual eles afirmam que consumir pouco carboidrato aumenta as chances da pessoa sofrer uma fibrilação atrial, que é a alteração dos batimentos cardiacos, o que pode gerar um quadro de desmaios, uma parada cardíaca ou até mesmo um AVC – acidente vascular cerebral. Foi visto nas pessoas a qual se submeteram ao estudo que as que consumiram uma quantidade menor que (44,8%) de calorias fornecidas pelo carboidrato por dia chegaram a apresentar 18% de chances de apresentar esta doença cardíaca, isso comparando com as pessoas as quais consumiram em torno de (44,8%) a (52,4%) do consumo de energia deste nutriente.
Mas já foi alertado pelo autor deste estudo, o Ph.D XIaodong Zhuang, que é cardiologista no Hospital que fica na universidade – SUN YAT-SEN na China, que a junção das dietas com uma baixa quantidade de carboidratos e o aumento dos risco de ocorrer uma fibrilação atrial acontece independente dos tipos de gorduras ou proteínas que são usadas para fazer a substituição do nutriente falado. Alertando ainda que essa forma que é tão comum ver as pessoas fazendo para conseguirem controlar o peso, usando a restrição de alguns nutrientes, tem que ser indicada com muito cuidado.
Lembrando ainda que se for analisar uma dieta que seja equilibrada, na maioria de suas diretrizes os médicos indicam que em torno de 45% e 65% das calorias as quais a pessoa consumirá em um dia venha através de carboidratos e é preferivel que seja de fontes naturais ou integrais, tendo ainda um baixo ou média taxa glicêmica e como exemplo temos a mandioca, batata-doce, cenoura, mandioca, quinoa, arroz integral, entre outros.
– Nesta análise foi avaliada por um periodo médio de vinte e dois anos e com a quantidade de (13.385) pessoas, esta não indicava ter a fibrilação atrial quando foi iniciado o estudo.
– Todas as pessoas as quais participaram do estudo se submeteram a responder um questionário relatando sobre seu consumo em um dia de cerca de sessenta e seis alimentos distintos, este questionário serviu para ter uma base de calorias ingeridas como fonte de carboidratos.
– As pessoas investigadas do estudo se dividiram em três grupos, tendo como base a porcentagem da ingestão dos carboidratos no total de um dia, que foram os que consumiam a quantidade menor de 44,8%, que foi rotulada como baixa, a quantidade moderada de 52,4% e acima de 52,4%, que foi rotulado como alto.
– Já no ínicio da pesquisa cerca de 34% das pessoas que participaram sofriam com a pressão alta, 27% das pessoas que se submeteram ao estudo eram obesas e outras 5% tinham um historico de AVC, insuficiência cardíaca ou doença arterial coronária.
– Ainda foi concluído que as pessoas que consumiram baixa quantidade de carboidratos apresentavam um risco de 18% de chances de ter fibrilação atrial e ainda 16% de maior chances se comparada com o grupo que ingere uma quantidade maior.
Ainda em seu jornal foi publicado que a dieta que faz bem ao coração deve ser rica em vegetais, frutas, oleaginosas e grãos integrais.
Grãos integrais são fortes aliados quando se fala em evitar um aumento do colesterol e triglicérides. Este efeito pode ser também atribuído com o consumo de óleos que tenham uma boa qualidade, como exemplo temos o azeite de oliva extra virgem, e se falando de alimentos que sejam ricos em ômega 3 vemos a sardinha e também o salmão, que ajudam no aumento do bom colesterol, o HDL, e também regularizam os triglicérides, o que faz com que previna as doenças cardíacas.
Karla Wyllyane Nascimento da Silva
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.
Política de Cookies
Quer deixar um comentário?